domingo, 3 de julho de 2011

Rescaldo 4ª PROVA DE RESISTÊNCIA DA ARRÁBIDA

Foi a primeira vez que fomos a uma prova de resistência BTT em circuito fechado e, apesar de termos alguma curiosidade, pensámos que poderia ser um pouco chato percorrer várias vezes o mesmo percurso.
Normalmente todo o percurso é novidade e cada subida, cada descida, cada estrada e cada single são sempre uma novidade....mas aqui o conceito é outro!

Havia uma prova de 2 horas e outra de 4horas, mas nós embarcámos na de 2horas, que estava mais ao nosso nível.


Tínhamos 2 horas para dar voltas a um circuito de 9km, e terminado esse tempo tínhamos uma tolerância de 30 minutos para terminar a volta que estávamos a dar. Não o tipo de coisa que estamos habituados a gerir, mas lá se fez.

Partimos do centro de Vila Fresca de Azeitão com uma pequena volta pela vila e arrancámos rumo ao circuito onde iríamos andar "às voltas"


A primeira volta foi como se de uma normal maratona se tratasse e tudo era novidade, só que agora sabíamos que iríamos voltar a passar por estes mesmos trilhos mais algumas vezes.

O trilho estava muito bem pensado, muitíssimo técnico com uma brutal variedade de dificuldades a superar e todas elas divertidas.

Em apenas 9 Quilómetros tínhamos algumas subidas , com um acumulado de 225 metros por volta, mas nenhuma daquelas longas e infindáveis, porque o esforço de subida ia sendo distribuído ao longo de percurso quase sempre num constante sobe e desce.




















Alguns singles eram bem ao estilo da Arrábida, com rocha e vegetação densa que deixa meio metro para passarmos sempre a arranhar,
Outros, a descer, em terreno aberto e onde se conseguia ganhar uma boa velocidade e, pelo meio, podíamos encontrar lombas para saltar ou até uma subida com mais de um metro que ao longe parecia uma parede!



























Mas também havia uma parede. uma pequena subida que devia ter uns 2 metros e que devia estar no limite da inclinação possível de se superar numa bicicleta de BTT. Era uma daquelas que se sobe na mudança mais leve e, ao mínimo descuido, a roda da frente ia soltar-se e dávamos uma cambalhota para trás.










Numa das zonas corria-se por baixo de um arvoredo, com o trilho relativamente plano e de repente via-se que o trilho acabava e retomava 3 metros à frente. Pelo meio havia uma vala com mais de um metro e meio. Fazia-se a ganhar balanço na descida para se sair disparado na subida.



Mas a grande atracção era o DROP. No briefing tínhamos sido avisados que haveria um "drop" onde teríamos de ter atenção.  Obviamente que não fazíamos ideia do que seria nem se o iríamos reconhecer quando o víssemos, mais ainda, depois de tantos obstáculos que se tinham encontrado pelo caminho até achei que o aviso tivesse sido relativamente a um dos vários buracos por onde já tinha passado. Bem, é certo que numa determinada zona mais aberta, havia uma placa que dizia "DROP" e uma pessoa da organização mesmo ao lado dessa placa que me disse que poderia passar à volta, mas que por aqui era mais rápido. Lá para baixo havia mais duas pessoas a ver. Apesar de todos os sinais, resolvi aproximar-me do Drop, e quando a roda da frente já galgava o bordo da descida é que vi que só se aterrava 2 metros abaixo. E aterrou-se!




Os circuito foi um espectáculo e divertido de fazer. Fica às portas de Lisboa e quero lá voltar 




Obrigado a todos os fotógrafos que lá estiveram e que nos disponibilizaram muitas e boas fotos:

1 comentário:

  1. Boas!!

    Estive a ver o track e a ler o teu rescaldo e apesar de conhecer 95% dos trilhos por onde passaste não estou a ver onde estava o drop de 2 metros. Estás a exagerar um pouco ou o drop está mesmo nos 5% que eu ainda não conheço? Se me pudesses indicar onde fica esse trilho ficava muito agradecido (marcador do google earth, print-screen da zona, o que te der mais jeito)

    Abraço,
    Carlos

    http://bdr-btt.blogspot.com/

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