domingo, 26 de junho de 2011

Almoster (25 de Junho 2011)

Na volta de hoje celebrou-se o aniversário do Diogo, com uma volta por terras Ribatejanas. Num dia que prometia ser quente, o nosso passei de BTT começou pelas 10:00 já com o sol bem alto e quente.









Arrancou-se bem, por trilhos a descer e divertidos, e pouco depois um furo obrigou-nos a parar. Aí já nos apercebemos do calor que se fazia sentir e da sombra que não existia.

Trocou-se a câmara de ar por uma nova e retomaram-se os trilhos. Apanhámos todo o tipo de terreno: terra batida, pedras, singles com cardos até às canelas, alcatrão e houve até quem encontrasse lama.
É mesmo pelo meio que eu vou!!!!
Perdido na selva
Neste momento tive de escolher entre salvar um colega do grupo ou registar o momento fotográfico. Aqui está a foto!

Por esta altura já outra bike começava a dar problemas, com o aperto do espigão avariado. Com isto também perdemos algum tempo. E cada vez que se parava sentia-se o calor a aumentar.


Felizmente ainda se apanharam alguns trilhos cobertos por vegetação




Antes de iniciarmos o regresso a casa, fizemos uma subida aterradora com mais de 1km. Quase toda feita a pé, a sentir os 40º debaixo de sol...........




O regresso foi por alcatrão, a sonhar com a piscina que no aguardava e com a máquina de imperial acabada de instalar! Garanto que todos os litros de água que perdi nesta volta, foram rapidamente repostos em forma de cerveja.













terça-feira, 21 de junho de 2011

Rescaldo Raid BTT Minde 2011

Um ano depois voltámos a Minde para o RBM 2011 que se realiza no parque natural serra de aire e candeeiros (PNSAC)

Alguns de nós já lá tinham estado em 2010 e foi essa experiência que nos fez voltar, mas desta vez, de Lisboa fomos 5 elementos do grupo BTT LX.

Finalmente, a organização do Raid BTT Minde disponibilizou as fotos que me permitiram completar este blog ( http://btt.minde.eu/btt/bttfotos/ ).


Sabíamos ao que íamos: calor, subidas longas, muita pedra, bons abastecimentos e um fabuloso público. 
Tendo em conta estas características do terreno e as distâncias disponíveis, inscrevemo-nos nos 30km a pensar numa boa classificação, já que esta distância nos permitiria correr sempre ao nosso melhor ritmo. Pelo menos, isso era o que nós achávamos.





No ano passado chegámos 15 minutos atrasados e partimos ao mesmo tempo que os miúdos do mini BTT! Para não repetir a vergonha do ano anterior, chegámos bem cedo ao Km0 e posicionámo-nos lá para a frente.  E foi neste Raid que estreámos a novíssima Jersey BTT LX.





Na partida estavam 500 participantes, onde cerca de 150 iriam competir para os 30km e os restantes iam para os 50km. Tudo a postos e, 10 minutos antes, ainda houve espaço para sermos abençoados pelo Padre de Minde, que se esqueceu de abençoar o desviador do Diogo, o braço pedaleiro do Rodrigo, os meus pneus e a perícia do Ivo.
(fonte: http://btt.minde.eu/btt/bttfotos/ )
(fonte: http://btt.minde.eu/btt/bttfotos/ )


Como previsto, o arranque deu-se às 9:00 e poucos segundos depois estávamos a rolar pelas ruas de Minde. Posso dizer que, desta vez, não senti dezenas de ciclistas a ultrapassarem-me logo nos primeiros metros com ganas de se posicionarem à logo frente. Penso que muitos sabiam o que nos esperava lá mais à frente e que era prudente poupar energia.



Por aqui ainda tivemos de empurrar num declive mais íngreme como se pode ver pelos seguintes registos fotográficos.
(fonte: http://btt.minde.eu/btt/bttfotos/ )
(fonte: http://btt.minde.eu/btt/bttfotos/ )





































(fonte: http://btt.minde.eu/btt/bttfotos/ )





















(fonte: http://btt.minde.eu/btt/bttfotos/ )


Ao km7, depois de alguns minutos a rolar sem dificuldades  atravessámos a estrada nacional para do outro lado vermos a nossa maior subida do dia. 3km de seguida para se conquistarem 230 metros de altitude, por caminhos donde saíam rochas por entre alguma terra batida. Aqui subia-se como se conseguia, sempre de olhos postos na roda da frente, sob rocha, e com um nível de dificuldade técnica bastante alto. Era uma fila de 3 km, pejada de ciclistas desde a base da serra até ao seu cume. Se no inicio ainda se ouvia alguns a falar, ou a pedir passagem, nos últimos metros não se ouvia sequer um sussurro.
Esta foi a maior subida dos 30km, mas não estávamos ainda livres delas. Após rolarmos mais um pouco ainda tivemos direito a mais uma bela subida, mas não tão longa como a anterior. Cada um ia na sua própria agonia enquanto já se vislumbravam, ao nível dos nossos olhos, as pás de uma eólica a avisar que estaríamos já bem alto.

E com isto se fizeram 19km que terminariam, e muito bem, num ponto de abastecimento. Penso que por esta altura já o desviador traseiro do Diogo tinha rebentado e ele continuava a prova apenas com as 3 mudanças da frente.

O ponto de abastecimento tinha o que era preciso com barras energéticas da Isostar, fruta, água e não sei que mais.

Daqui em diante já não iríamos encontrar grandes desafios e iria ser quase sempre a dar-lhe. As subidas iriam ser poucas, mas sempre curtas. Os trilhos iam ser diversificados com pedra, gravilha, alcatrão e poeira, com boas rectas, bons singles e grandes descidas.

Este vídeo mostra um pouco do que foram os trilhos de Minde, e mostra também o voo que o Ivo deu pelo caminho.








Resultado, para além de uma boa filmagem, a Jersey nova rasgada.













Já nos últimos quilómetros, o braço pedaleiro do Rodrigo soltou-se e felizmente conseguimos arranja-lo para que terminasse a prova.


O final da prova é sempre empolgante com a chegada à meta a fazer-se pelas escadarias de Minde!

Apesar dos percalços, conseguimos alcançar os nossos objectivos quer pessoais quer de grupo e alcançámos um bom resultado na classificação geral:
Classificação 2011

Para quem queira repetir estes trilhos, aqui fica o percurso



Foi uma Pedra!!!! Pedra a subir, Pedra a descer e Pedra a rolar. Alguns até a comeram.