terça-feira, 3 de julho de 2012

Fotos Raid BTT Minde 2012 (RBM)

Mais de 2 semanas depois, encontrei as primeiras fotos do RBM2012!!!!!
À medida que forem aparecendo mais, coloco aqui os links.

Fotos de João Alves
Fotos de CCD Alvitejo
Revista FreeBike
Raid BTT Minde Facebook - Parte 1
Raid BTT Minde Facebook - Parte 2
Raid BTT Minde Facebook - Parte 3
Raid BTT Minde Facebook - Parte 4

Obrigado aos fotógrafos:

sexta-feira, 22 de junho de 2012

2º Raid BTT Bucelas Aventura - 01 Julho 2012

No próximo dia 1 de Julho temos a difícil tarefa de completar os 15km do Raid BTT de Bucelas em tempo record!
----> Inscrições aqui <----



Um desafio destes merece um aquecimento prévio, para que no arranque estejamos a 100%, e por isso lembrei-me que podiamos ir a pedalar de Lisboa.

Como vamos sair cedo, alguém se pode atrasar e não vale a pena juntarmo-nos todos no mesmo ponto de partida, proponho criarem-se dois Check Points (CP) com horas de arranque estabelecidas.

O primeiro CP será no cruzamento da EUA com a Gago Coutinho e daqui arranca-se às 7:00. quem estiver está e quem não estiver pode tentar recuperar e apanhar o grupo no segundo CP.

O CP2 é já em Sacavém e serve para reagrupar caso alguém tenha partido tarde do CP1 e serve também como ponto de encontro para quem não queira arrancar do primeiro CP. Daqui saímos às 7:45 em direção a Bucelas onde devemos chegar pelas 8:30.

Ainda estou a trabalhar no percurso, mas deixo aqui o que já está feito:

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Lisboa - Avis 2012

Sempre à procura de novos desafios pelos caminhos de Portugal, já que ir para fora é cada vez mais dificil pelo tempo que leva e pelos custos acrescidos e porque cá temos muito por explorar e aproveitar, surgiu a ideia de irmos a Avis a pedalar.

Primeiro era preciso descobrir como lá chegar e por onde ir, já que a ideia era ir por fora de estrada e fugir das nacionais. Com um pouco de pesquisa no Google Earth combinado com o Wikiloc, comecei a ver alguns percursos coincidentes o que indicava que seriam caminhos de fiar. E foi assim que descobri o site das Ecovias de Portugal com a solução para o meu problema. Neste site existe um plano de trajeto entre Lisboa e Badajoz que passa exatamente por Avis e, pronto, o primeiro problema estava resolvido: "Temos caminho!"
Depois foi preciso estuda-lo, analisar a dificuldade, distâncias, acumulado e ler alguns testemunhos de outros para tentar saber se seria possivel ir de Lisboa a Avis num só dia.

Com a ideia e um possivel caminho, foi só lançar o desafio aos restantes BTTistas do LX e marcar data. Óbvio que a adesão foi total e a data ficou marcada para 12 de Maio, o que dava cerca de um mês para treinos.

Depois de algum debate, optámos por iniciar o trilho em Pegões fixando o percurso nuns previstos 127Km e um acumulado inferior aos 1000 metros, e foi assim que o nosso Lisboa-Avis passou a Pegões-Avis.

Pelas 8 da matina de dia 12 lá estávamos os 5 em Pegões para dar início a um dia de BTT que se esperava memorável e com muita curiosidade sobre como seria o percurso.
Existia a dúvida sobre qual a percentagem de fora de estrada que íamos percorrer, já que a ideia de circular em grande parte por estradas nacionais não nos agradava. Preparar, não preparar, tratar de combinações de última hora, despedidas e arrancámos quase às 9 horas.


A previsão apontava para um dia anormalmente quente e daí o nosso objetivo de iniciar a volta bem cedo, e aproveitar as horas da manhã para circular pela fresca.






Apontámos a norte em direção a Canha e onde os primeiros quilómetros tiveram um pouco de estrada, mas rapidamente mudou para trilhos.








Passámos por caminhos com uma paisagem muito familiar, pois já tínhamos participado em algumas provas por aqueles lados.







Os primeiros 40 km seriam sempre a subir para norte até chegarmos a Coruche. Este troço foi praticamente plano e a nossa progressão foi muito boa.



Mesmo antes de chegar a Coruche atravessámos o Sorraia por uns trilhos bem giros e com uma paisagem bem diferente e fresca, ao contrário do que iriamos encontrar mais à frente.


Em 2 horas tínhamos chegado a Coruche entrando pelo lado do rio e por aí ficámos para comprar água, tomar um café e comer alguma coisa.



15 minutos depois fizemo-nos de novo a caminho de Avis e descobrimos uma longa ciclovia junto à estrada que veio mesmo a calhar, pois circulamos muito mais descansados e descontraídos do que quando temos de ir pela estrada sempre em fila e a ter atenção aos carros que passam.

A partir de Coruche começámos a andar em direção ao interior e fomos junto ao Sorraia durante 25km, sempre plano, até Santa Justa. Agora sim o calor começava a apertar e sentia-se o ar pesado e abafado, não fossem algumas nuvens que pairavam no ceu teríamos torrado completamente.
A chegar a Santa Justa comecei a sentir os primeiros indícios de desidratação que começaram a pesar. O calor era imenso e o corpo já não conseguia equilibrar a temperatura convenientemente. Quando parava sentia como se estivesse numa fornalha a escaldar. Eram os primeiros sinais de uma exaustão por calor.
Chegámos a Santa Justa e procurámos um café onde comer, mas não havia nada. nas duas miseráveis tascas desta terra não eram capazes de fazer um prego no pão ou uma simples bifana.
No estado em que eu estava, optámos por parar um momento e beber umas bebidas frescas e conseguimos também desencantar um pacote de batatas fritas. Nada mau, porque permitiu repor liquidos e o sal perdido. E arrancámos de novo, agora em direção a Mora onde esperávamos conseguir comer qualquer coisa.

Agora sim começam a aparecer as primeiras subidas e, por vezes, quando as nuvens destapavam o sol sentia-se este a queimar e bem. Os 35graus que se sentiam às 2 da tarde não ajudavam nada à minha recuperação e o meu ritmo era abaixo de lento. Os restantes tiveram também de reduzir o ritmo senão em poucos minutos ficaria quilómetros atrás.

Pouco depois de termos recomeçado e com o sol no auge da sua força e eu no auge da falta dela, resolvi parar.
O corpo não arrefecia e o coração bombava ao mínimo esforço e por isso a melhor opção foi mesmo encontrar uma sombra e descansar.
Caí ao chão e aí fiquei imóvel por meia hora. Só quando senti que tinha forças é que me levantei.
Este descanso soube-me bem, mas daqui para a frente foi sempre a sofrer...



Até Mora foram mais 11km que se fizeram ao meu ritmo de passeio. Aqui encontrámos um café onde finalmente conseguimos comer umas bifanas numa esplanada e à sombra. O sol continuava quente, quente e por isso poupámo-nos mais um bocado à sombra.
Quando retomámos eram já 4 da tarde e já tínhamos cerca de 87km feitos e íamos começar a apontar a Avis. Entre Coruche e Mora apanhámos muita areia nos trilhos, mas a partir de agora o piso começava a ficar mais aceitável, mas também iam começar as verdadeiras subidas, longas mas pouco inclinadas.
Agora faltavam-nos cerca de 35km até ao nosso destino, basicamente o equivalente de uma volta de domingo. De Mora até Cabeção foram mais 10km e depois faltavam apenas mais 25km para Avis, mas perto do Maranhão tivemos ainda de ultrapassar uma subida de 7km longos.

E pelas 18:00 conseguimos finalmente vislumbrar Avis já bem perto. Como é óbvio o facto de vermos o nosso destino dá sempre aquela motivação extra e vontade de rolar mais rápido para lá chegar.

Depois de quase 130km, a chegada foi triunfal com o povo todo para nos receber, havia comida e bebida, banda e balões!!! era dia de feira medieval.

quinta-feira, 1 de março de 2012

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Troia - Sagres 2011 [Rescaldo]

Este conhecido evento de ciclismo é o resultado de um convite que António Malvar faz a todos para que o acompanhem a fazer ligação entre Troia e Sagres por estrada de BTT e ajudarem-no a levar por diante esta sua obstinação anual. Comecou em 1990 quando o fez sozinho e gradualmente o número de "amigos" que o acompanham tem aumentado, tendo sido acompanhado em 2010 por 1200!

A história do Troia - Sagres por António Malvar

"Quando fiz 40 anos, o que aqui entre nós, não foi assim há tanto tempo, estabeleci para mim próprio um teste anual para contrariar a sensação de velho que minhas filhas já adultas me faziam sentir.Tinha de ser um teste duro e dificilmente ao meu alcance. Como por essa altura fazia atletismo de fundo e sobretudo ultramaratonas, não fazia muito sentido estabelecer objectivos no desporto para o qual estava bem treinado. Daí pensei na bicicleta que era algo que não praticava com regularidade.Em cada Natal, com a reunião de toda a família, ficamos particularmente mais sensível ao tema da velhice e nesse mesmo ano de 1990 decidi que a viagem que invariavelmente fazia a Sagres para passar o fim de ano com a família passaria a fazê-la de bicicleta todos os anos até que pudesse. Este era o teste, ir de Tróia a Sagres de bicicleta num só dia e chegar antes de anoitecer.Ora se por um lado com a minha devoção ao BTT, o que aconteceu logo no ano a seguir, isso tornou o objectivo a alcançar menos duro e fácil de conseguir, por outro lado a mudança da hora de Inverno para um hora mais cedo veio a tornar as coisas mais complicadas.Nesse 1º ano de 1990 levei 10 horas e 25 minutos a chegar a Sagres depois de muito suor e lágrimas. Em 2003 no entanto gastei apenas 6 horas e 12 minutos.Vários são os factores que podem contribuir positivamente para tornar a viagem mais: fácil: Ir em grupo, o tempo colaborar, não haver vento de frente, a boa alimentação nos dias anteriores, dormir suficientemente nas noites anteriores, comer um farto pequeno almoço no dia, e ter um carro de assistência.Felizmente todos os anos há uns quantos amigos que respondem afirmativamente ao meu convite para me acompanharem nesta loucura o que torna a viagem mais agradável e o convívio ao jantar nesse dia transforma-se num dos bons momento da minha vida.
A tomada de tempo na chegada a Sagres é feita na placa toponímia de entrada na vila e a concentração depois da chegada é junto ao Posto de Turismo de Sagres."

A nossa história

Como muitos outros adeptos do BTT, já há alguns anos que ouvimos falar deste evento como algo que apenas os mais aptos, treinados e loucos conseguem fazer. E como qualquer desafio, deixa-nos a pensar se conseguiriamos faze-lo.
No nosso grupo, apenas um já o tinha feito várias vezes e este ano outros dois aceitaram este desafio. Eramos para ir quatro mas, por vários motivos, apenas dois conseguiram aparecer na manhã de 10 de Dezembro de 2011 no ferry que nos levaria de Setúbal a Troia



Apontámos para apanhar o segundo ferry da manhã que partia às 7:55, e lá estávamos nós cerca da 7:30 na longa fila de carros de apoio que esperam também passar para Troia. Por pouco que ficávamos em terra, pois o nosso carro foi o último a entrar no barco e já teve de entrar de lado.





No barco encontrámos um grupo de amigos que também veio para esta aventura e com objectivos muito próprios :-)



E quem melhor para nos acompanhar, incentivar e alimentar, durante esta longa jornada, do que as nossas mulheres.


Chegados a Troia parámos o carro, retirámos as nossas bikes, equipamo-nos e pelas 8:50 estávamos a pedalar. Apesar do frio, não havia vento nem chuva o que animava todos os que arrancavam.
Não se tratando de uma prova, cada um arranca quando está pronto e vão-se vendo pequenos grupos a partir e a perderem-se de visto na longas retas.
No início tentamos aquecer um pouco e arranjar um ritmo que nos permita chegar ao fim num tempo aceitável. No meu caso, rapidamente percebi que não iria conseguir manter uma média elevada por isso mantive-me sempre acima dos 20km/h.


Nas primeiras horas foi ver os grupos que iam em bicicletas de estrada a passarem-nos, uns a seguir aos outros. Mas com bicicletas de BTT já não vi assim tantos a passarem por mim. E assim se passaram as horas da manhã, a pedalar, pedalar, pedalar e a coleccionar quilómetros. De hora a hora viamos o nosso carro de apoio o que era sempre uma boa visão e um bom incentivo.


Acho que pela hora de almoço começou a cair a primeira chuva, mas nada de preocupante. E por essa altura o nosso carro de apoio veio ao nosso encontro com uns excelentes pregos no pão para nossa satisfação. Quando parei para comer, comecei a sentir as pernas a arder, uma dor que parecia estar corroer-me os musculos e não era nada agradável, mas pensei que passaria mal voltasse a pedalar.

Após termos devorado os nossos pregos, voltámos à carga pois ainda falta mais de metade do caminho. A verdade é que as dores não passaram quando voltámos à estrada.

Os primeiros 100km são "planos", mas depois disso teriamos algumas boas subidas pela frente: Odeceixe, Aljezur e Carrapateira.

Dos 100 ao 150km, foi uma luta constante para arranjar motivação, força de vontade e força nas pernas. É aqui que questionamos o que estamos ali a fazer com tantas horas feitas e sem um fim à vista.
Na passagem pelo Rogil o Miguel parou para um lanche, mas eu não consegui parar. Bastou-me parar 1 minuto ao pé do carro para começar a sentir de as dores a aumentarem e sabia que talvez não conseguisse retomar. Por isso continuei sozinho.


Já deviam ser quase 17h, pois o sol estava a desaparecer quando atingimos os 150km. Como nos separámos no Rogil, daqui para a frente foi cada um por si.
A noite chegou e com ela veio a chuva, mas agora já não se sentia nada. Nem dores nem cansaço, nem nada. As últimas 2 horas e meia foram feitas já num estado zen e só se ia parar quando se chegasse ao destino. Nesta última fase fui-me juntando a pequenos grupos com quem mantinha o ritmo durante algum tempo e que depois largava ou eles me largavam.

Já perto de Sagres, o Miguel alcançou-me e assim fizemos os últimos quilómetros novamente juntos.

Pelas 19:15, mais de 10horas depois de iniciarmos esta loucura, chegámos ao nosso objecto: Sagres!

É de facto duro e penoso, mas é igualmente gratificante.
Quando cheguei e parei, senti que não conseguia fazer nem mais um metro em cima da bicicleta.

Agora, enquanto escreve este texto, percebo porque tantos voltam a repetir esta aventura.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Maratona BTT Canha 2011 [Rescaldo]

Não tenho muito a dizer sobre esta maratona. O percurso é muito rápido porque não existem subidas, mas o piso é relativamente pesado porque tem muita areia. Ou seja, é perfeito para quem gosta do género.

Em 366 participantes que chegaram à linha de chegada, a nossa classificação foi a seguinte
Carlos Bastos  - 147ª posição com 1:57:00
IVO Granja     - 160ª posição com 2:02:37
Miguel             - 240ª posição com 2:15:25

As classificações globais encontram-se nos seguintes links:
Meia-Maratona
Maratona

A 5 Star Fotos já disponibilizou as suas fotografias no seu site e organizadas por dorsal para facilitar a pesquisa.



segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Troia Sagres 2011

É este que vamos participar no mítico Troia - Sagres em BTT.
Vamos em bicicletas de BTT com pneus fininhos e já tenho os meus 1.25 prontos.

Por causa das obras entre Porto Covo e Vila Nova de Mil Fontes parece que o percurso vai ser ligeiramente alterado e irá passar pelo Cercal.

Normalmente o percurso é o seguinte:

Mas devido às referidas obras, este ano pensamos fazer o seguinte caminho:


Sempre teremos de fazer mais ums 6 quilómetros.

Temos estado atentos à previsão meteorológica e tudo aponta para bom tempo!!!!

A informação oficial sobre este evento pode ser encontrada no site da Ciclonatur.